segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Sorriso...

  Desde quando eu acho que morrer é mais importante que viver? Quando eu me permiti chegar nesse estado?
  Vagamente me lembro das coisas que me aconteceram e, pra ser sincero, eu nem quero. Mal me recordo o sabor das frutas que mais gosto, mas sinto falta do cigarro, mesmo que o sabor dele não seja ( na maioria das vezes) agradável.
  Eu nunca te tirei da cabeça, sabia? E você se distanciou de novo de mim e realmente não há nada que eu possa fazer agora. Eu fui te perdendo aos poucos e tu se foi de um jeito tão súbito que eu sequer pude fazer algo pra evitar isso.
  O problema das altas doses dos remédios que mantenho em meu corpo é que eles me mantém muito distante do álcool que, diferente de você, eu clamo pela volta todos os dias. 


  Quantos pontos finais e parágrafos novos é aceitável para que as pessoas leiam o que eu escrevo até o final? E quem realmente lê? As últimas coisas que escrevi bateram recordes em meu blog de tantas visualizações, mas o que chama minha atenção é o único comentário que tem nele e que é seu, em um texto escrito sobre você, para você. Ironia?
  O perfume de frasco branco cujo nome eu desconheço (mas que você ama) está intocado. Eu não quis que ninguém mais sentisse esse perfume em mim, pois era o meu cheiro especial pra você. Bolava horas e horas de que forma eu passaria (e aonde) para que quando sua boca percorresse meu corpo, tu visse que eu pensei em você e, sutilmente, sorrisse. Esse é outro texto que iria escrever pra não me lembrar mais de você, mas se tornou mais uma arma desse arsenal que mantenho sobre ti. Arsenal esse que uso contra mim mesmo, ironia novamente, meu bem?